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Capela do Divino

Atualizado: 8 de jul.

Centenária, a Capela do Divino tem uma grande história por traz de suas paredes. Vamos conhecer um pouco dessa história... ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ Em 3 de abril de 1854, a Câmara Municipal, doou um terreno no bairro do cerrado, para que se erguesse a capela do Divino. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Patrício José Ribeiro foi o primeiro a tentar construir a capela, mas infelizmente depois de passar por dificuldades, teve que deixar o projeto de lado. Depois foi a vez do português Antônio Fernandez Porto que era um fervoroso católico, assumir a continuidade da construção, assim andava de porta em porta levando a bandeira do divino e pedindo doações para que a construção continuasse. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A obra teve inicio em dezembro de 1877, quando Fernandez Porto retornando de uma viagem a Portugal, conseguiu a autorização de construção da Câmara Episcopal de São Paulo e no ano seguinte já estava pronta. A provisão de benção não foi concedida, pois faltava a imagem do Divino, que foi trazido de Portugal por Antônio Fernandez em 1881. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Apenas em 24 de junho de 1883, houve a tão sonhada inauguração da Capela do Divino Espirito Santo do Cerrado, com a condução da Nossa Senhora Aparecida da matriz até a capela. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Em 1902, pode ter havido um aumento da capela, ampliando-a para frente, nesse momento o teto e as laterais do altar devem ter sido pintados pelo conhecido pintor Ângelo Zovetti. Em 1909, houve uma reforma onde a sacristia que era no fundo da capela, foi transferida para a lateral e a sinalização do ano da reforma colocada na parte frontal do prédio. Em 1950, houve oura reforma onde substituíram o piso de terra batida por tijolos, o revestimento das paredes foram trocados e as janelas de madeiras foram substituídas por vitrôs basculantes. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Antigamente no campanário que fica lateralmente a porta de entrada, existiam três sinos: dois pequenos num arco e um grande no outro, os dois pequenos foram roubados e o grande foi retirado e guardado.

Em 1986, a capela precisava passar por uma nova reforma, e aproveitando essa oportunidade, foi sugerida a ampliação do prédio que tinha como capacidade de apenas 120 pessoas, capacidade inferior ao necessário para atender a comunidade. Nessa ampliação apenas a fachada não seria alterada, com apenas inclusões de duas torres. Houve um embargo feito pela prefeitura e o projeto não foi para frente.

Em agosto de 1994, o prédio que já precisava de reparos, foi vitima de um incêndio criminoso, e mesmo assim ficou esquecido, até que em janeiro de 1996, a prefeitura fez o tombamento da capela. Em 1998, surge a possiblidade da capela depois de reformada virar um museu da arte sacra. Em setembro de 2000, durante a reforma, foi encontrado um relicário encravado dentro da mesa de centro do altar-mor.

Somente em janeiro de 2001, a capela restaurada foi aberta novamente ao público.




⠀⠀⠀⠀⠀⠀ FONTES: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Jornal Cruzeiro do Sul: 30/09/1982; Jornal Cruzeiro do Sul: 19/10/1986; Jornal Cruzeiro do Sul: 07/08/1994; Jornal Cruzeiro do Sul: 03/08/1995; Imagens: https://mapio.net/pic/p-121136403/

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